O Rasi Freezer é uma tinta térmica refletiva que pode ser aplicada em lajes, telhados e fachadas. Por ser um isolante térmico por reflexão, reflete os raios solares e impede sua absorção pela superfície, o que ajuda a evitar o aquecimento e a reduzir a carga térmica dos ambientes.
Por conta da facilidade de aplicação e do custo atrativo, o produto pode ser aplicado em diversos lugares, como: galpões, armazéns, residências, tanques, silos, supermercados, shopping centers, granjas, frigoríficos, containers, ônibus e baús de caminhões.
Também pode ser aplicado com sucesso em coberturas de concreto, fibrocimento, amianto, fibra, cerâmica e plástico (exceto polietileno), assim como em superfícies metálicas.
Um dos maiores diferenciais do Rasi Freezer é sua composição, em microesferas termoplásticas, o que proporciona refletância e elasticidade superiores aos de outras tintas térmicas existentes no mercado.
“As outras opções são feitas de microesferas de vidro, que são mais econômicas, mas não têm a função de refletir a luz”, compara Rafael Furtado, diretor do Grupo Isar
Como é o desempenho térmico do produto?
De acordo com Rafael, “com o uso da tinta térmica Rasi Freezer, é possível alcançar uma diminuição de até 9°C no ambiente. Isso ocorre porque a principal fonte de aquecimento das estruturas é o calor absorvido pelo telhado e pelas paredes. Ao reduzir a carga na superfície externa, a transferência de calor para o interior também é reduzida”.
E como isso acontece? Do ponto de vista do desempenho térmico de edifícios, as tintas – como material utilizado para o acabamento de superfícies – exercem influência por conta de duas características principais: a cor (define o quanto de radiação solar a superfície reflete) e a emissividade (indica o quanto de radiação térmica a superfície emite).
De modo geral, as cores claras refletem mais radiação solar, fazendo com que o componente coberto por elas absorva menos calor. No quesito emissividade, as superfícies metálicas (como o alumínio polido) emitem pouca radiação térmica em relação à maioria dos materiais de construção como, por exemplo, o concreto, a cerâmica e os compósitos plásticos, que apresentam alta emissividade.
A física Maria Akutsu, pesquisadora do LCA (Laboratório de Conforto Ambiental e Sustentabilidade) do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), lembra, no entanto, que não é possível falar em desempenho térmico da tinta em si, mas sim em como uma determinada tinta pode melhorar o desempenho térmico de um ambiente da edificação.
Um exemplo, segundo ela, é que o efeito mais significativo pode ser notado quando se pinta a superfície externa de um telhado escuro, seja de fibrocimento ou metálico, sem forro, cobrindo um galpão numa região de clima quente.
“Haverá uma grande redução das temperaturas superficiais do telhado e, consequentemente, uma redução um pouco menor da temperatura do ar interior, causando a clara percepção de um aumento significativo no conforto térmico dos ocupantes.
Nesse caso, a tinta funciona como barreira à incidência de radiação solar, agindo como um isolante térmico”, explica, completando que a principal vantagem da solução está no seu baixo custo.
Como aplicar?
Outro atrativo do produto é a sua fácil aplicação. A execução da pintura térmica é muito simples, sendo necessário apenas um profissional que tenha experiência com pintura residencial. Se a metragem da área for pequena, a tinta pode ser aplicada com rolo de pintura.
Caso a pintura for aplicada em uma grande área industrial, por exemplo, o mais recomendado é contar com um bom profissional ou com uma empresa especializada na aplicação.
De acordo com Rafael, “o produto pode ser aplicado usando um rolo de pintura de lã, com pelo menos três demãos e uma diluição em água potável de até 20%. Outra opção é utilizar um equipamento de pintura airless, nesse caso, são necessárias duas demãos e a diluição com água potável é de até 10%. A espessura mínima recomendada para a aplicação é de 250 mícrons (0,25 mm).”
Cuidados na aplicação e garantia do produto
Em primeiro lugar, é fundamental garantir a segurança do profissional aplicador, que deve estar com todos os equipamentos necessários para realizar serviços em altura.
Outro passo importante é realizar uma hidro lavagem para retirar toda a sujeira impregnada no substrato como poeira, gorduras, óleo e fungos. Caso a aplicação seja feita em telhado metálico, é importante certificar-se de que a área esteja livre de pontos de corrosão, oxidação e vazamento. Com esses cuidados, é possível assegurar a aderência total do produto sobre a área a ser aplicada.
Segundo o diretor, “é fundamental aplicar as demãos recomendadas. Normalmente, um balde de 18 kg é suficiente para cobrir uma área de até 40 metros quadrados”.
Seguindo as recomendações do fabricante e realizando a aplicação da forma correta, a garantia do produto será de cinco anos.
Colaboração técnica
Maria Akutsu – pesquisadora do LCA (Laboratório de Conforto Ambiental e Sustentabilidade) do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas)
Rafael Siais Furtado – Diretor do Grupo Isar
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